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#9 Review Game of Thrones S05E01 – The Wars To Come

Tã-tã-ã-nã-nã...

Gente, primeiramente mil desculpas, eu estava em semana de prova e não consegui conciliar com a review, espero que não aconteça de novo.

VOLTOOOOOOU! Depois de um longo e tenebroso inverno Game of Thrones volta a nos agraciar com sua presença todos os domingos (se não tiver um pequeno hiato como nos últimos anos). A série já voltou apresentando um episódio ótimo e preparando terreno para o que vem a seguir, afinal, GoT, diferente de outras séries, é linear, a história vai sendo contada sempre em linha reta, não há tempo de olhar para trás, até porque se olhar para trás…
Essa temporada de Game of Thrones já começou bem polêmica com o vazamento dos quatro primeiros episódios 24h antes da estreia mundial. Não discutirei aqui se é certo ou errado baixar esses episódios, mas se você baixou: não dê spoilers para os amiguinhos e, se tiver HBO em casa, assista ao episódio de novo. Sendo assim, comecemos.

 

EM PORTO REAL (ou quase isso)

D&D (David e Dan, os produtores da série) disseram há algum tempo que não haveriam flashbacks em GoT, depois da cena de Cersei disseram que esse não é um flashback “normal”, afinal não para uma cena e entra, ele introduziu a série, tenho que parar de delongas.

Somos agraciados com um flashback (não convencional) de Cersei Lannister, uma amiga sem nome e seu encontro com Maggy, a Rã nos arredores do Rochedo Casterly. A atriz que interpreta Cersei “criança” conseguiu pegar os trejeitos da Rainha mais poderosa dos Sete Reinos e até o modo de falar, foi muito interessante ver Cersei mais nova e a profecia que a atormenta mais que nunca agora. A pequena Cersei vai em busca de respostas para o futuro dela, ao chegar lá a bruxa pede um gole do sangue dela e lhe dá 3 perguntas, as respostas não agradaram a menina, e olha que só fez duas das três. A bruxa diz que ela será rainha, mas que outra mais jovem e bela tomará o seu lugar, diz também que o Rei, com quem ela se casaria, teria 20 filhos, mas ela só 3. Quem prestou atenção nas temporadas sabe do que ela fala. A Rainha mais jovem e bela, certamente, se refere a Margaery, ou Cersei imagina que sim e dá aquele olhar amigo para a jovem Rainha.

O Flashback acaba e vemos Cersei chegando no Septo de Baelor e sendo muito simpática com todos como sempre. Ao subir as escadas e adentrar no Septo de Baelor, Cersei encontra Jaime fazendo a guarda do corpo de Tywin, ela fala de Tyrion ser o verdadeiro inimigo, enquanto Jaime a alerta sobre os outros que os rodeiam e que querem acabar com eles. Cersei pergunta a Jaime se foi ele que libertou Tyrion e conhecendo o irmão do jeito – bem íntimo – que conhece, a Rainha manda ele olhar para as consequências dos seus atos. Essa pode ter sido a cena de ruptura dos amantes que terminaram a temporada passada muito bem jurando ficarem juntos. Não pareciam tão animados como na morte de Joffrey pelo menos… Parei!

Nos encontramos com Cersei na reunião fúnebre, eu, realmente, não sei definir isso, a Rainha ouve as palavras vomitadas por Loras observando todo o entorno, alguns Tyrells reunidos, Margaery e Tommen trocando palavras. Margaery parece ter feito Tommen cair de quatro por ela, o que não é difícil, né? Depois de aguentar o discurso de Loras Tyrell, Cersei se encaminha para o andar de baixo, onde escuta alguns devaneios do Grande Meistre Pycelle e se depara com a versão purificada de Lancel Lannister, seu amante quando Jaime estava longe. Quem volta a dar as caras também é Kevan Lannister, irmão de Tywin e eu acho que ele não veio só para prestar condolências para seu irmão, aguardemos. Kevan fala dos pardais e os chama de fanáticos religiosos, mas não dá mais informações sobre eles.

Lancel vai ao encontro de Cersei e se desculpa por ter levado ela para a escuridão, ter se deitado com ela e ter matado Robert embebedando-o, o que é uma informação nova, assim como na última temporada tivemos com Lysa ter matado o marido para Mindinho, mas continuando, Cersei zomba da fé de Lancel ele se vai.
Veja quantos nomes retornaram para essa temporada, muita coisa vai acontecer ainda, mas já discutirei isso.

Loras e seu amante Olyvar discutem se um roxo do Cavaleiro é o não parecido com o mapa de Dorne e quando se animam um pouco Margaery chega e quebra o clima,se Loras tivesse dado a sugestão que ela deu a Renly no terceiro episódio da segunda temporada, WHAT IS DEAD MAY NEVER DIE talvez ela tivesse aceitado, diferente do Rei, ou não, vai saber. Depois de acabar com o clima, Margaery, manda Olyvar sair e pergunta a seu irmão se ele não está sendo descuidado demais, Loras diz que não é necessário cuidado visto que todos sabem os segredos de todos. Os dois discutem o casamento de Loras e Cersei, que não deve acontecer, e a jovem Rainha diz que TALVEZ Cersei não fique em Porto Real quando ela se casar com Tommen. Mistério.

Bom, como o título do episódio anuncia temos aqui as guerras que virão nesse núcleo bem claras; Cersei e sua guerra contra Margaery e a profecia, os Lannisters contra todo o reino e principalmente os Tyrell, uma possível guerra civil Lannister, algo com os Pardais que ainda não está claro e Cersei lutando contra ela mesma que deve ser o mais difícil para a rainha, eu espero muitas coisas desse núcleo de Porto Real, menos que ele seja monótono, ansioso pro próximo episódio.

EM PENTOS

Tyrion sai do maldito caixote na casa de Illyrio Mopatis, que já teve como moradora Daenerys Targaryen, que é um dos motivos para Tyrion ter sido resgatado, mas vamos com calma. 

Tyrion parece bem triste e pensativo com tudo o que viveu nos últimos tempos, ter matado seu pai e sua amante abalou o Duende profundamente. Varys conta que ele tem algo como uma sociedade secreta que tenta controlar o curso da história promovendo o que acham melhor para os Sete Reinos, mas Tyrion, a princípio não parece muito interessado em salvar os Sete Reinos de sua eminente ruína e continua a beber.

Varys tenta uma nova aproximação com Tyrion depois, mas este se mostra arredio, porém cai na teia do Aranha. Tyrion pergunta o motivo de ter sido resgatado pelo Eunuco, Varys primeiro diz que foi pelo pedido de Jamie, mas revela que resgatou o Duende para ele o ajudar na “Guerra que Virá”. Tyrion diz que ele não é a pessoa certa para isso, mas Varys enumera algumas das qualidades de Tyrion, que ainda se mostra contrário à ideia de que pode ajudar a melhorar os Sete Reinos.

O Meio-Homem ouve tudo o que Aranha diz, relutante com a ideia de que pode fazer algo bom para todo o Reino depois de todo o mal que fez com ele e sua própria família, vendo que ele não está totalmente convencido, nem mesmo depois de insinuar sobre Daenerys, Varys faz a boa e velha chantagem emocional, diz a Tyrion que ele pode ficar e beber até morrer ou ir até Meereen e ver se Daenerys é alguém por quem vale a pena a lutar, o Duende, em mais uma de suas frases sarcásticas pergunta se não poderia beber até a morte indo para Meereen.

Nesse núcleo parece bem certo o que o título do episódio diz. Eu estava com saudades de Tyrion, ele sempre foi um personagem forte e interessante, mas nesse episódio achei a melancolia dele bem enfadonha, não sei se é implicância ou não, mas espero que esse núcleo melhore bastante.

EM MEEREEN

Daenerys continua com sua administração pífia com a Cidade da Harpia. Na primeira cena nesse núcleo temos a queda de uma Harpia de uma pirâmide, o que é uma burrice tamanha visto que todas as cidades pela qual passou tem como fundamentos religiosos a Harpia, é a deusa deles e ela deveria respeitar sua religião, mas pra quê né?

Vamos nos achegar depois com a Rainha de Meereen, porque primeiro temos o Rato Branco. Rato Branco, depois de um dia cansativo de Imaculado derrubando a Harpia vai até um bordel para:

A) Sofrer um bullying

B) Fazer uma ronda

C) Jornada dupla

D) Receber um afago

Quem respondeu a letra D acertou, pegue o prêmio na bilheteria. Enquanto Rato Branco está sentindo um calor humano sua garganta é cortada por um Filho da Harpia, eu já disse que derrubar a Harpia foi uma bosta de ideia?

Daenerys aparece recebendo a informação da morte de Rato Branco e parece surpresa pelos FdH terem matado, mas Barristan diz que era apenas uma questão de tempo porque os Conquistadores sempre encontram resistência, Dany então diz eu não foi ela quem conquistou-os foi o próprio povo, mas Mossador diz a ela que os Mestres e os Meereenses(?) não os veem como pessoas. Dany manda que Rato Branco tenha um enterro digno, no Templo das Graças que deve ser ou  um cemitério ou um lugar preparatório para o enterro. Seja como for, Barristan alerta a Mãe dos Dragões que isso vai irritar os Filhos da Harpia e Daenerys, no seu pensamento de criança que é, diz que “Cobras irritadas atacam, fazendo com que seja mais fácil decapitá-las”. Gente, sinceramente…

Missandei vai a encontro de Verme Cinzento para perguntar o motivo pelo qual Rato Branco teria ido para um bordel, mas Verme Cinzento se nega a responder e desconversa indo embora. Esses dois e esse amor impossível.

Hizdhar (aliás, nem se deram ao trabalho de reapresenta-lo direito) retorna de Yunkai com uma oferta de paz para Dany, que prontamente se mostra feliz com isso, mas quando o negociador diz que os Mestre pedem que ela reabra as Arenas de luta, mostrando que ela se importa com as tradições yunkaitas e meereenas. Dany não aceita tais concessões, até mesmo porque é uma rainha e não uma política para que negociem com ela. Hizdhar argumenta que não haveria escravidão, seriam homens livres contra homens livres, mas mesmo assim Dany se mostra absoluta quanto a isso.

De noite, quando ela está com Daario, ele tenta convencê-la a abrir as arenas para ela ganhar pontos com o povo e tentar diminuir seus inimigos agora ou mostrar sua força a eles. Panem et circenses, minha cara. Ele fala dos dragões, que eles são a fonte da verdadeira força de Daenerys. Ela diz que não consegue mais controla-los e Daario responde: “Uma Rainha dos Dragões sem dragões não é uma verdadeira Rainha”.
Dany vai ao encontro de Viserion e Rhaegal na mesma hora, mas eles não a reconhecem e a atacam, ela recua e tenta acalmá-los, mas eles não parecem a querer ali, Daenerys fica chocada e assustada com a reação deles e sai com medo, afinal ela realmente perdeu o controle sobre eles.

Apesar da minha implicância com a Mãe dos Dragões (eu tento parar, juro) eu gostei demais dessa última cena, me arrepiou o braço e me emocionou de verdade, apesar de tudo Dany é uma personagem querida, ela só está muito perdida no momento, espero que ela consiga se achar antes da Guerra que virá.

 

EM ALGUM LUGAR PERTO DO NINHO DA ÁGUIA

Mindinho assiste, junto a Sansa das Trevas, Lorde Arryn lutar com um outro garoto, o que é bem humilhante para o Senhor do Vale, inclusive. Mindinho vai deixar Robin com Lorde Royce, para protege-lo de um plano que vai ser executado. Algo relativo a Sansa e seu nome, com base nas palavras de Mindinho.

BRIENNE E PODRICK!!!! A melhor dupla de todo Westeros aparece no meio do caminho com Brienne tendo alguns problemas para se encontrar no mundo agora que Arya a rejeitou e ela não tem ideia do paradeiro de Sansa, que está passando pela estrada ao longe. A cena de Pod e Brienne já me deixa ansioso por um possível encontro da Bela com Sansa.

Passando pela estrada com Petyr, Sansa indaga o porquê deles terem mentido para onde estão indo, Mindinho diz que não se pode confiar em ninguém para passar informações sobre a trajetória. Ela então pergunta se ele confiava nos seus vassalos, ele diz que não, mas o dinheiro que pagava a eles era o suficiente para que o servissem com lealdade. Mindinho diz que para onde eles estão indo nem Cersei poderia encostar em Sansa.

Na minha opinião, ou eles vão para o Norte em direção a Muralha ou Winterfell, não vejo o que Mindinho poderia querer na Muralha, o objetivo dele não é ajudar Sansa para ela ficar segura somente, então Winterfell parece o mais certo.

 

NA MURALHA

Jon “Sabe Nada” Snow treina com os novos recrutas quando é chamado por Melisandre para uma reunião no alto da Muralha. Gilly exige de Sam que ele mantenha ela e o bebê protegidos na Muralha. Sam argumenta que a eleição para o Novo Senhor Comandante não foi decidida ainda, mas a Selvagem é irredutível.

No elevador, Melisandre joga todo seu charme para o Snow e pergunta se ele ainda era virgem, ele responde que não e ela faz aquela cara de “HMMMMMMMM” e diz “Bom…”. Já disse que amo essa mulher?

Stannis pede ajuda a Jon, pede que ele traga os Selvagens para seu lado da luta, para que ele derrote os Boltons que estão em Winterfell. INCLUSIVE, na abertura, quando o mapa vai até Winterfell é a bandeira Bolton que se encontra lá, fiquei bem triste e maravilhado com esse pequeno detalhe na abertura. O Rei promete transformar os Selvagens em cidadãos do Reino e terras para que morem, Stannis ainda ordena que Jon convença o Rei Pra-Lá-da-Muralha a se ajoelhar, o que é impossível desde a concepção da ideia.

Jon vai ao encontro de Mance, tentar convencê-lo, mas o Monarca não irá fazer isso, mesmo admitindo estar com medo de morrer, ele não abandonará sua ideologia, sua visão de mundo. Mance não quer que seu povo sangre, nem por ele nem por ninguém. Jon tenta convencê-lo com o argumento dos Caminhantes Brancos, mas Mance não irá, os dois sabem disso. O Povo livre não lutará uma guerra que não é deles.

“A liberdade de cometer meus próprios erros é tudo que eu sempre quis.”

A noite chega e Mance é levado até Stannis para se decidir, por um momento eu realmente pensei que ele poderia se ajoelhar, mas ele se mantém reto e firme nas suas ideias.

“Ajoelhe-se e viva”

Mance divaga sobre o Castelo Negro e sobre o tempo em que foi um patrulheiro e deseja sorte a Stannis NAS GUERRAS QUE VIRÃO. Que nome maravilhoso de episódio. O Rei Pra-lá-da-Muralha é levado até a pira, Melisandre diz que tudo é uma questão de escolha, e toda escolha tem sua consequência, quem escolhe as trevas…

Mance permanece impassível no começo tentando ignorar o fogo, mas esse vai subindo e consumindo, muitos desviam o olhar de tamanha brutalidade, os selvagens quase choram. Jon não aguenta mais ver aquilo, quando as chamas já estão tocando o Selvagem ele se afasta, sobe as escadas e com uma flechada acaba com o sofrimento do Rei Pra-lá-da-Muralha deixando todos surpresos.

Jon é meu personagem preferido nessa história, o que eu quero ver nesse núcleo é a relação dele com os Selvagens e com Stannis, o Rei não está ali de brincadeira. Melisandre e Jon devem ter uma relação conturbada também, com um jogo de gato e rato.

Conclusão

Game of Thrones nos apresentou mais um maravilhoso episódio, claro que não se pode em um episódio visitar todos os personagens então senti falta de algumas histórias, como a da Arya. Bran nós sabemos que não aparecerá nessa temporada então nem adianta reclamar. A qualidade dos diálogos permanece intacta e senti até um humor mais presente em algumas cenas, isso é bom porque a história só fica mais densa, se não derem espaço para um pouco de humor vai ficar difícil. Foi um episódio muito bom, como se espera de GoT, espero que tenhamos mais flashbacks. O meu problema maior foram as cenas com Tyrion que, apesar de ser um dos meus personagens preferidos, cadenciaram um pouco o episódio, mas tenho certeza que essa viagem para Meereen vai deixar o Duende muito mais interessante do que ele já é.

Na próxima semana, no caso hoje, desculpem pela demora, teremos Dorne, aí nós elevaremos essa série a outro nível. Então até a próxima quinta, que no caso desse episódio foi um domingo.

 
Valar Dohaeris.

– O Snow que Sabia de Algo

 

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