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Resenha 466 A padaria dos finais felizes

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Mais um livro do desafio dos 12 para 2024, fé que até o final do ano a gente chega a pelo menos metade dessa lista kkk #oremos.

A padaria dos finais felizes ficou um tempinho encalhado na minha estante pura e simplesmente porque eu dei uma desanimada com os livros da autora, esse é o meu terceiro título dela e o segundo eu li em e-book, mas foi tão decepcionante que eu me prometi ficar um tempo sem visitar seus livros. Com isso dito, 2024 chegou e era hora de finalizar esse hiato…

O livro começou me ganhando pelo lado emocional, a protagonista Polly (nome bem comum no Reino Unido hein) está passando por uma crise financeira enorme e uma crise no seu relacionamento, sua empresa com o namorado faliu e o relacionamento deles está indo pelo mesmo caminho. Para pagar as dívidas eles precisam vender a casa onde vivem e cada um está seguindo o seu caminho.

Polly precisa decidir onde vai morar com a parca economia que ela tem e por isso decide se mudar para uma ilha próxima a região onde ela já vivia na Cornualha. O apartamento não é dos melhores, mas era o que dava para pagar e ela o prefere a ficar contando com a boa vontade da melhor amiga ou da mãe.

A cidade é aquela típica cidade do interior com uma comunidade pequena, porém muito unida. Nada de muito interessante acontece por lá, a principal fonte econômica é a pesca e a cidade sempre fica isolada após determinado horário por conta da maré que sobe e cobre a ponte que liga a ilha ao continente.

A nossa Polly é uma garota muito simpática e logo faz amizade com os pescadores através de um hobby que ela ama que é o de fazer pães. Ela fazia variados tipos de pães e distribuía para as pessoas, o problema é que a cidade já tinha uma padaria e apesar do pão ter um sabor péssimo tem aquele lance do protecionismo ao negócio local e tudo mais, por isso Polly começa um negócio bem clandestino (muito engraçado por sinal) até entrar em acordo com a dona da padaria e passar a produzir seus pães de forma oficial.

Além disso a nossa mocinha precisa dar jeito na sua vida amorosa e obviamente não faltariam pretendentes para ela em uma nova cidade que não tem o hábito de receber jovens bonitas e que cozinham tão bem rs. É legal ver a Polly reconstruindo a própria vida e dando um novo sentido para ela, o livro é fofinho em diversos momentos, mas bem problemáticos em outros.

Como eu disse lá no começo dessa resenha esse é o terceiro título da autora que eu leio e logo no começo eu tive a sensação de que já tinha lido aquilo em outro lugar, conforme as páginas foram passando sensação se tornou uma certeza e a minha única dúvida era quem tinha nascido primeiro, o ovo ou a galinha. Vou explica melhor rs.

A pequena livraria dos sonhos, outro título da autora, tem o enredo completamente idêntico ao de A padaria. Uma protagonista que está falida, decide se mudar para uma cidade pequena aleatória e ali começar um novo negócio, lá ela encontra uma cidade com homens bonitos em excesso e a amizade com eles é instantânea, logo ela é aceita pelos outros moradores apesar de passar alguns perrengues, se envolve com um cara que é um canalha apesar de ser gente boa, pra depois se render ao verdadeiro amor de sua vida que por um acaso é bem rico e tem uma ex complicada, ah e eu não posso esquecer de que precisa ter um acidente também rs. E se você acha que eu estou exagerando é só ler ambos os livros que é impossível não notar as semelhanças. Aí eu fui conferir a ordem de lançamento e A padaria veio primeiro, logo, A livraria é a “cópia” ou versão remasterizada rs.

Infelizmente o problema não para por aí, uma coisa é a gente se jogar na história e não se importar com certos arranjos que fazem a história fluir, muitos autores escrevem notas sobre detalhes que eles mudaram para que a história encaixasse melhor, a questão aqui é que tudo na vida da Polly é muito inverossímil. A mulher tá falida e do nada começa a fazer pão no apartamento que está caindo aos pedaços, logo em seguida ela começa a produzir em larga escala e eu só conseguia me perguntar de onde ela tirou o dinheiro para os ingredientes, como ela bancava tudo se não tinha dinheiro pra nada??? Kkkkkk Chegou o momento em que nada mais me divertia e o livro foi perdendo mais a graça. O par romântico era tão sem graça que eu torci para ela ficar sozinha ou brotar nas últimas páginas qualquer carinha que fosse mais legal que o bendito do Jurandir.

Enfim, foi bem decepcionante apesar de alguns momentos bacanas. A relação entre os moradores da cidade é o ponto alto, a Polly também tem um mascote que é uma gracinha, mas fora isso me pareceu uma releitura de outro livro com nomes de personagens e ambientação diferentes.

Fica a dica e até breve!

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