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Resenha #39 Cidade das Cinzas (Os Instrumentos Mortais #2)

Título: Cidade das Cinzas
Autor: Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Classificação: 4 estrelas

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Sinopse: “Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é “normal” quando você é uma Caçadora de Sombras assassina de demônios, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você de repente descobre que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que só isso. Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe dos dois parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau… e também o pai de Clary e Jace.

Para complicar ainda mais, alguém na cidade de Nova York está matando jovens do Submundo. Será que Valentim está por trás dessas mortes? E se sim, qual é o seu objetivo? Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar — e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai?

Nessa sequência de tirar o fôlego da série Os Instrumentos Mortais, Cassandra Clare atrai os leitores de volta para o lado mais obscuro do submundo de Nova York, onde amar nunca é seguro e o poder se torna a mais mortal das tentações.”

 

Chegamos ao segundo livro da série Os Instrumentos Mortais – Cidade das Cinzas – e Cassandra Clare me lembrou porque gosto tanto desses livros!
Li Cidade das Cinzas pela primeira vez em 2011, louca de curiosidade pra saber como todas as confusões do primeiro livro iriam se desenvolver… Nessa releitura eu pude ir com calma e analisar os detalhes, uma dica sobre os livros da Cassie Clare é ficar ligado nas entrelinhas. Ela está montando uma trama, vai deixando pistas pelo caminho como migalhas de pão… lá na frente (se prestar atenção aos detalhes) você com certeza vai ter um estalo e dizer: “Caraca! Essa mulher me deu a resposta disso no primeiro livro, mas só no terceiro ficou claro…” rsrsrs

Enfim, vamos ao livro… Se você não leu o primeiro não aconselho a ler essa resenha porque pode conter SPOILERS!

 

“Talvez fosse verdade o que a rainha Seelie dissera, afinal:
o amor transformava as pessoas em mentirosas.”

 

Tudo continua muito complicado no mundo dos caçadores de sombras. Valentim está com o Cálice Mortal e suas intenções não param apenas no primeiro dos Instrumentos Mortais. Uma investigação se inicia e a Clave quer saber onde está o procurado número 1 do mundo dos Nephilins, e qual a melhor forma de descobrir essa informação? Isso mesmo, através dos filhos de Valentim! Como Clary não foi criada por ele, ela é logo dispensada, mas Jace por outro lado…

 

“Nem tudo que Jace fazia era insano ou suicida,
ela lembrou a si mesma. Apenas parecia ser.”

 

Nosso queridinho é muito perseguido nesse livro </3 traições acontecem, reações inesperadas, socorro de onde menos se espera e muitas meias palavras e suspeitas são levantadas. Se você pensa em encontrar respostas nessa seqüência, isso não vai acontecer! Sério, os dramas e problemas só vão se complicando e aumentando cada vez mais.

 

“O desejo nem sempre diminui com o desgosto. Nem pode ser outorgado,
como um favor, aos mais merecedores.”

 

Novos personagens aparecem e nos embrenhamos mais no submundo… fadas, vampiros, lobos e feiticeiros aparecem mais em Cidade das Cinzas e através deles conhecemos mais dos planos de Valentim. Eu gostei muito disso, ler o livro sob o ponto de vista de um membro do submundo traz uma perspectiva nova e interessante para o leitor.

 

“A Clave não faz ameaças, Lucian Graymark.
A Clave faz promessas, e as cumpre.”
Minha avaliação continua sendo baseada nos livros da própria Cassandra, nessa sequência eu consegui ver a evolução na escrita. Na resenha de Cidade dos Ossos eu cheguei a comentar que o livro era narrado em terceira pessoa e que ela tinha a possibilidade, nesse estilo narrativo, de abrir a história e mostrar pontos de vista de diferentes personagens, o que não fez focando 90% do livro na visão da Clary. Em Cidade das Cinzas isso já muda, eu amei essa mudança! Agora sim podemos ver a construção de cada cena para chegar a um determinado ápice. Com informações apenas para esse livro e as ‘migalhas’ sendo deixadas para os próximos, só posso dizer que adoooooro!!

 

Parabéns Cassandra, você está cada vez melhor!
Se você já leu Cidade dos Ossos, siga em frente e continue no mundo dos Caçadores de Sombras!
Ps.: A minha edição é a 7ª que comprei em 2013 na Bienal do RJ, sem brilho </3 destoando da minha coleção infelizmente… Mas confesso que gostei do “sem brilho” porque na edição “com” tem brilho até na orelha e enquanto você lê fica refletindo na luz e comigo ficava me atraindo/incomodando haha – a louca atraída pelo brilhinho do livro – enfim, é um pouco incomodo apesar de lindo na estante.
Diferente de Cidade dos Ossos com a capa fosca, um pouco de brilho e nenhum na orelha… amor eterno por essa edição de CdO <3. No futuro eu irei fazer um post ou quem sabe um vídeo mostrando os meus livros e falando de toda essa questão de edição e capas diferentes.
Em breve nos encontraremos na resenha de Cidade de Vidro 😉
Até breve! o/
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