Título: O cavalo e seu menino
Série: As Crônicas de Nárnia
Ordem: Livro 3 de 7
Autor: C. S. Lewis
Editora: Haper Collins Brasil
Páginas: 224
Ano: 2023
Gênero: Fantasia/ Infanto Juvenil/ Literatura Estrangeira/ Literatura Irlandesa
Classificação: 4,5 estrelas
Sinopse: Reinos mágicos, criaturas inesquecíveis e batalhas épicas entre o bem e o mal: essas histórias são narradas em As Crônicas de Nárnia – uma série de sete livros que acompanha crianças curiosas e suas aventuras entre o nosso mundo e outros universos mágicos e que, por décadas, encanta leitores de todas as idades. Em O Cavalo e seu Menino acompanhamos a história de Shasta — filho adotivo de um pai nada afetivo – nas terras ao sul de Nárnia. Após descobrir que seria vendido como escravo, ele foge rumo ao destino de seus sonhos – para o Norte e em direção a Nárnia! Ao lado do cavalo falante Bri, Shasta viverá uma aventura que terminará por colocá-lo no centro de uma batalha – uma batalha que decidirá não apenas seu destino, como também o de toda Nárnia.
O terceiro livro de Crônicas é um dos mais interessantes, lançado antes d’O Sobrinho do Mago, ele é o terceiro em ordem cronológica e o quinto em ordem de lançamento.
Minha ama, não se destrua, pois, se viver, ainda poderá alcançar o favor do destino; mas os mortos são iguais a todos os mortos.
A história se inicia num outro país, a Calormânia, se passando na Era de Ouro de Nárnia, ou seja, durante o reinado dos Pevensie como Reis e Rainhas de Nárnia. Há uma expansão do universo, antes tão detido nas Terras de Nárnia, conhecemos outro país, outros reinos e realidades.
Eu, que sei muitas coisas do presente – replicou o eremita com um sorriso -, pouco sei das coisas futuras. Por isso não sei se qualquer homem ou mulher ou animal, em todo o mundo, estará ainda vivo quando anoitecer hoje. Mas incline-se à esperança.
As inspirações para o povo da Calormânia são, evidentemente, os povos árabes e da África Setentrional, descritos como pessoas de pele acobreada, com vestes de linho, uso de cores fortes, construções abobadadas e com mosaicos, armados com cimitarras, porém, estamos falando de uma história narrada por um europeu do século XX, então a representação dos calormanos cai em alguns estereótipos, como crueldade, cobiça, traição e escravagismo. Ainda, sua religião politeísta possui um viés ruim, demandando sacrifícios em seu favor, de uma forma pejorativa. Apesar disso, são descritos como bons contadores de histórias e possuem uma sociedade “avançada”, baseada no livre comércio e expansão.
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