drama

Resenha 462 Amêndoas

Por Barbara em 08 ago • 2024
Clichê

Resenha 459 Lugar Feliz

Por Barbara em 16 maio • 2024

Categoria: Ficção

05set • 24 Fantasia, Ficção, intrínseca, Literatura chinesa, R F Kuang, resenha, Resenhas de Livros

Resenha 463 A Guerra da Papoula

E aí pessoal, tudo bem com vocês? Hoje a nossa conversa será sobre o livro A Guerra da Papoula e já vou logo adiantando que eu fiquei completamente fascinada por essa história e vou te contar todos os motivos. Bora?

Bom, o livro nos apresenta à Runin, uma órfã de guerra, mais especificamente da segunda guerra da papoula. Seguindo as leis de seu país Nikara, Rin – como é apelidada, é entregue para uma família no sul do país e lá ela vai crescer como se fosse uma empregada dessa família, sendo tratada como um estorvo e mão de obra gratuita deles. Aos 14 anos essa família decide organizar o casamento dela com um homem de idade bem avançada e muito rico da região, eles basicamente iriam vendê-la para ele… tenso.

Mas a nossa protagonista é uma sobrevivente e decide que não vai ter esse destino, é quando ela decide que iria para a academia militar mais prestigiosa do país, porém para isso ela precisaria passar no exame nacional e com notas absurdamente altas. Ela propõe a seus pais adotivos esse acordo, ela conseguindo passar, eles desistiriam do casamento – o fato de ingressar em uma academia militar gerava prestígio e orgulho para as famílias e assim eles acabam aceitando a proposta de Rin.

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30mar • 24 12 livros para 2023, Bertrand Brasil, clássico, desafio, Ernest Hemingway, Ficção, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 457 O Sol Também Se Levanta

Compre o Livro

Olá! Tudo bem com vocês?

Meu segundo Hemingway e como eu estava animada para ler esse livro, mas confesso que dei com os burros n’água rsrs. Eu gostei tanto da minha primeira experiência com o autor e imaginei que essa seria tão boa quanto, mas não foi bem assim.

Em seu livro de estreia, Hemingway nos apresenta o mundo das touradas. Jake é o personagem principal, um jornalista que vivia na Europa depois do período da segunda guerra onde ele sofreu um ferimento de guerra e isso o deixou com uma deficiência física não visível. A princípio ele está vivendo ali com seus amigos na França como um bon vivant, preso entre as confusões deles, muitas festas e bebida em excesso, até que chega o período das touradas e ele vai para a Espanha na companhia de alguns amigos e de Lady Brett, a mulher por quem ele nutre uma paixão e apesar da reciprocidade, a deficiência de Jake o impede de viver esse amor, fora que ela era uma mulher comprometida, não que isso fosse um grande impedimento para ela rs.

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21mar • 24 Ficção, Ken Follett, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, romance histórico, Sextante

Resenha 456 Queda de Gigantes

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Senta que o papo por aqui vai ser longo rs.

E aí meu povo, tudo bom com vocês? Se a tua vibe é livros de ficção histórica, continue por aqui porque esse foi feito para você, sem sombra de dúvidas.

Ken Follet nos apresenta em sua trilogia O Século o período de guerras que mudou a humanidade, em Queda de Gigantes vamos ter um recorte histórico no período da Primeira Grande Guerra. O livro é dividido em partes e as principais vão mostrar o pré guerra, a guerra em si e o pós guerra, tudo isso seguindo personagens fictícios, afinal isso é um romance.

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29jun • 23 12 livros para 2023, Arthur Conan Doyle, Desafio das GeLs, Ficção, literatura estrangeira, Literatura Inglesa, mistério, Policial, resenha, Resenhas de Livros, Suspense, Zahar

Resenha 441 Histórias de Sherlock Holmes

Título: Histórias de Sherlock Holmes
Autor: Arthur Conan Doyle
Editora: Zahar
Páginas: 352
Ano: 2016
Gênero: Mistério/ Ficção/ Literatura Estrangeira/ Literatura Inglesa
Classificação: 3 estrelas

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Sinopse: Os últimos casos do detetive mais amado da literatura policial. O livro reúne os doze últimos casos solucionados pelo mestre de Baker Street publicados entre 1921 e 1927 pela Strand Magazine: O cliente ilustre; O rosto lívido; A pedra Mazarin; As Três Empenas; O vampiro de Sussex; Os três Garrideb; A ponte Thor; O homem que andava de quatro; A juba de leão; A inquilina de rosto coberto; O velho solar de Shoscombe e Mr. Josias Amberley. Essa edição da coleção Clássicos Zahar traz texto integral e mais de 30 ilustrações originais. A versão impressa apresenta ainda capa dura e acabamento de luxo. Outros volumes de Sherlock Holmes disponíveis em edição bolso de luxo: – As aventuras de Sherlock Holmes (contos) – As memórias de Sherlock Holmes (contos) – A volta de Sherlock Holmes (contos) – Um estudo em vermelho (romance) – O signo dos quatro (romance) – O cão dos Baskerville (romance) – O Vale do Medo (romance).

Cadê os detetives de plantão???

Hey galera, como vocês estão? Hoje vim contar as minhas impressões sobre o livro Histórias de Sherlock Holmes, bora lá?

O livro é um compilado de várias histórias de um dos detetives mais famosos do mundo, são histórias curtas dos últimos mistérios que ele solucionou. Alguns são narrados pelo Watson, o fiel escudeiro de Holmes e outros são narrados por ele mesmo. As histórias também não seguem uma ordem cronológica, nos é contado que elas saíram dos arquivos de Holmes e foram sendo narradas de acordo com a preferência do detetive.

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23maio • 23 Carla Madeira, drama, Ficção, Literatura Brasileira, Literatura Nacional, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 439 Véspera

Título: Véspera
Autor: Carla Madeira
Editora: Record
Páginas: 280
Ano: 2021
Gênero: Romance/ Literatura Brasileira/ Literatura Nacional/ Ficção
Classificação: 5 estrelas

Compre o Livro

Sinopse: Carla Madeira cria personagens que parecem estar vivos diante de nós. As emoções que sentem são palpáveis e suas reações, autênticas. Temos a sensação de conhecê-los de perto, inclusive as contradições e os pontos cegos. Tal virtude é evidente em seu livro de estreia e grande sucesso, Tudo é rio (2014), mas também no livro seguinte, A natureza da mordida (2018).

Os personagens de Véspera, este seu novo romance, possuem a mesma incrível força vital. Mas se em Tudo é rio Carla os criou com poucas pinceladas e traços incisivos, aqui, para delinear suas personalidades, ela opta por uma superposição de camadas psicológicas. Se antes eles primavam por temperamentos drásticos ― capazes de extremos de paixão, ciúme, ódio e perdão ―, aqui a estratégia gradativa de composição confere-lhes uma dose maior de mistério, sugerindo ao leitor antecipações que só aos poucos se confirmam, ou não. A força emocional continua existindo, porém está menos visível, o que deixa a atmosfera ainda mais carregada de suspense e tensão.

A narrativa começa com a pergunta: como se chega ao extremo? Vedina, uma mulher destroçada por um casamento marcado pelo desamor, em um momento de descontrole abandona seu filho e, imediatamente arrependida, volta para o lugar onde o deixou e não encontra quaisquer vestígios de sua presença. Este é o acontecimento nuclear da trama que expõe as entranhas de uma família – pai alcóolatra, mãe controladora, irmãos gêmeos tensionados pelas diferenças – que, como tantas outras famílias, torna-se um lugar onde as singularidades de cada um não são acolhidas, criando rachaduras por onde a violência se infiltra.

Contada em dois tempos, o dia do abandono e os dias que vieram antes dele, o romance avança como duas ondas até que elas se chocam e se iluminam. O leitor se vê diante de um espantoso presente que expõe o quanto as palavras são capazes de inventar a verdade.

“O tempo flutua invisível e em espesso presente. Nada apodrece sem ele. Nada floresce. Nada se torna amável. Nenhum ódio viceja. Nenhuma umidade seca. Nenhuma sede cede. As tempestades não inquietam nele ventos, as avalanches não podem soterrá-lo, a perplexidade não o paralisa, o mal não o ameaça e o bem não faz com que se demore. Mas eis que um acontecimento, um único acontecimento, captura o tempo e o aprisiona.”

Hey meus amores, como vocês estão? Hoje vim contar um pouco sobre a minha experiência lendo o livro Véspera, da autora Carla Madeira. Vamos nessa?

Bom, o livro vai contar a história de vida dos irmãos gêmeos idênticos Caim e Abel. Tudo começa com a definição dos nomes de ambos, a mãe, dona Custódia, tinha o sonho de engravidar e sempre foi muito frustrada no casamento. Ela acaba se apegando à religião e finalmente engravida dos gêmeos, mas isso não faz com que a relação com o marido se suavize, e quando ela estava perto de dar à luz aos filhos, eles acabam tendo uma grande discussão que faz com que o pai, como um ato de vingança, nomeie os filhos como Caim e Abel.

Inocência ou falta de noção, raiva ou mesquinharia momentânea, a verdade é que a escolha desses nomes iria governar a vida desses meninos. Para quem não sabe, Caim e Abel são os primeiros filhos de Adão e Eva na Bíblia, e eles também são os personagens principais do primeiro homicídio no mundo. Um irmão matando o outro e gêmeos recebendo o mesmo nome não é lá muito auspicioso. Dona Custódia concorda, como boa religiosa que é, e decide que seus filhos se chamarão Abel e Abelzinho, mas essa decisão só perdura até as crianças entrarem na escola e ali o que vale é a certidão de nascimento.

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05abr • 23 12 livros para 2023, Bernard Cornwell, Desafio das GeLs, Fantasia, Ficção, literatura estrangeira, Literatura Inglesa, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 436 Excalibur

Título: Excalibur
Série: As Crônicas de Artur
Ordem: 3
Autor: Bernard Cornwell
Editora: Record
Gênero: Romance/ Ficção/ Literatura Estrangeira
Páginas: 532
Ano: 2014
Classificação: 5 estrelas
Compre o Livro
Sinopse: Neste terceiro volume da série, iniciada com “O Rei do Inverno” e sequenciada por “O Inimigo de Deus”, o escritor imerge o leitor em uma Britânia cercada pela escuridão. E apresenta os últimos esforços de Artur pra combater os saxões e triunfar sobre um casamento e sonhos desfeitos. “Excalibur” mostra, ainda, o desespero de Merlin, o maior de todos os druidas, ao perceber a deserção dos antigos deuses bretões. Sem seu poder, Merlin acha impossível combater os cristãos, mais perigosos para a velha ilha do que uma horda de famintos guerreiros saxões. O livro traz vívidas descrições de lutas de espada e estratégias de guerra, misturadas com descrições da vida comum naqueles dias: longas barbas servindo como guardanapos, festivais pagãos, com sacrifícios de animais, e pragas corriqueiras, como piolhos. Tendo por narrador um saxão criado entre os bretões, Derfel, braço direito de Artur, “Excalibur” acompanha os conflitos internos de Artur, recém-separado da esposa, mas ainda apaixonado por sua rainha. Atacado por velhos inimigos, perseguido por novos perigos. Mas sempre empunhando a espada Excalibur, um dos Tesouros da Britânia legados aos homens pelos antigos deuses dos druidas. Cornwell mostra, ainda, como as ameaças vindas de todos os lados acabam fazendo com que Artur se volte para a religião, chegando a batizar-se como cristão. Todos os sacrifícios são válidos para salvar sua adorada Britânia e conceder-lhe a tão almejada paz.

Hey galera, como estão? Chegamos ao terceiro e último livro da saga de Artur, na versão de Bernard Cornwell, e é hora de descobrir o desfecho da lenda, vamos lá?

O livro começa com um Artur muito magoado após descobrir as traições de sua amada Gwen, digamos que ele está bem raivoso e afastado de todos os bons amigos, principalmente de Derfel, o narrador e a pessoa que testemunhou a traição. Bom, Gwen está presa, Artur seguindo com a própria vida e Derfel o mesmo. Uma nova ameaça saxã está vindo contra a Britânia e dessa vez é completamente diferente, pois os dois principais reis saxões estão unidos para dominar de vez a Britânia e para que isso não aconteça, Artur precisa tentar unir seus aliados e investir para exterminar de uma vez por todas com esses inimigos.

Em paralelo, temos a questão religiosa. Merlin ainda está disposto a invocar os deuses e agora ele tem a vantagem de ter em posse os tesouros da Britânia. Com a ajuda de Nimue e outros aliados, eles pretendem finalmente invocar os deuses e devolver a Britânia para eles e exterminar de vez a ameaça da religião cristã. Temos nesse livro um paralelo de guerras interessante, a religiosa e a humana, e ambas têm o seu quinhão de violência.

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30mar • 23 Carla Madeira, Ficção, Literatura Brasileira, Literatura Nacional, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha 435 Tudo é Rio

Título: Tudo é Rio
Autor: Carla Madeira
Editora: Record
Páginas: 210
Ano: 2021
Gênero: Romance/ Literatura Brasileira/ Literatura Nacional
/ Ficção
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Tudo é rio é o livro de estreia de Carla Madeira.

Com uma narrativa madura, precisa e ao mesmo tempo delicada e poética, o romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso.

Na orelha do livro, Martha Medeiros escreve: “Tudo é rio é uma obra-prima, e não há exagero no que afirmo. É daqueles livros que, ao ser terminado, dá vontade de começar de novo, no mesmo instante, desta vez para se demorar em cada linha, saborear cada frase, deixar-se abraçar pela poesia da prosa. Na primeira leitura, essa entrega mais lenta é quase impossível, pois a correnteza dos acontecimentos nos leva até a última página sem nos dar chance para respirar. É preciso manter-se à tona ou a gente se afoga.”

A metáfora do rio se revela por meio da narrativa que flui – ora intensa, ora mais branda – de forma ininterrupta, mas também por meio do suor, da saliva, do sangue, das lágrimas, do sêmen, e Carla faz isso sem ser apelativa, sem sentimentalismo barato, com a habilidade que só os melhores escritores possuem.

Hey galera, dia de livro nacional aqui no blog e livro polêmico também! Vamos lá conversar sobre Tudo é Rio?

Comecei a leitura por indicação de amigos meus, já tinha visto esse livro aparecer lá no nosso instagram como indicação de melhor leitura de uma das nossas seguidoras. Quando o burburinho começou entre os meus amigos, eu naturalmente me interessei rs. O livro é curto e a leitura foi intensa.

A história nos apresenta três personagens principais, vamos acompanhar o enredo de amor e desamor de Lucy, Venâncio e Dalva. Conhecemos primeiro Lucy, ela é a prostituta mais cobiçada da cidade onde todos vivem, fica bem claro logo de cara que ela ama o que faz e sente prazer na profissão. Conforme conhecemos mais da Lucy, é fácil perceber que ela utiliza o sexo como forma de poder e manipulação. Venâncio era um dos frequentadores do bordel onde Lucy trabalha, é também o primeiro homem que rejeita Lucy e isso desperta nela um sentimento de obsessão.

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14mar • 23 Amy Harmon, Ficção, Literatura Americana, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance, romance histórico, Verus

Resenha #433 O que o vento sussurra

Título: O que o vento sussurra
Autor: Amy Harmon
Editora: Verus
Páginas: 378
Ano: 2022
Gênero: Romance/ Literatura Americana/ Literatura Estrangeira/ Ficção Histórica
Classificação: 4 estrelas

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Sinopse: Em uma história de amor inesquecível, O que o vento sussurra narra a jornada impossível de uma mulher através do tempo, que pode mudar tudo… Anne Gallagher é uma escritora rica e famosa que vive em um lindo apartamento em Manhattan. Ela sempre sentiu verdadeiro fascínio pelas histórias de seu avô sobre a Irlanda, mas nunca teve a chance de conhecer o país. Até agora. Arrasada com a morte do avô, Anne viaja para a terra onde ele passou a infância para espalhar suas cinzas. Lá, dominada pelas lembranças do homem que ela adorava e consumida por uma história que nunca conheceu, Anne é puxada para outro tempo. A Irlanda de 1921, à beira da guerra, é um lugar perigoso onde despertar. Mas é ali que Anne se encontra, ferida, desorientada e sob os cuidados do dr. Thomas Smith, guardião de um menino estranhamente familiar. Confundida com a mãe desaparecida do menino, Anne adota sua identidade, convencida de que o sumiço da mulher está ligado ao seu. À medida que as tensões aumentam, Thomas se junta à luta pela independência da Irlanda e Anne é arrastada para o conflito ao lado dele. Presa entre a história e seu coração, ela deve decidir se está disposta a abrir mão da vida que conhecia por um amor que nunca pensou que encontraria. Mas será que a escolha é realmente dela?

“Eu o conhecia e amava. Desesperadamente. Amá-lo e conhecê-lo, porém, era tão impossível quanto amar um rosto em uma tela. Nós éramos impossíveis. Em um momento, em um suspiro, tudo poderia acabar.”

Hey pessoas bonitas, muitos de vocês sabem o quanto amo a Amy Harmon e não poderia deixar de trazer mais um livro dela que foi felizmente publicado aqui no Brasil, então vamos embarcar nessa viagem no tempo juntos?

O livro vai nos apresentar a história de Anne, ela é uma escritora americana muito famosa e que recentemente perdeu o avô. Eles eram a única família um do outro e antes de falecer ele a fez prometer que iria levar suas cinzas de volta para sua terra natal, a Irlanda. Muito abatida pelo luto, Anne faz a viagem para o país onde seu avô nasceu e cresceu, lá ela acaba tendo um encontro com suas raízes e conhecendo um pouco sobre a própria história. Logo em seguida ela vai cumprir a promessa feita ao avô e quando está prestes a jogar as cinzas dele no lago, ela simplesmente desaparece na neblina.

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28fev • 23 Arqueiro, Ficção, Literatura Canadense, literatura estrangeira, Louise Penny, resenha, Resenhas de Livros, romance policial, Suspense

Resenha #432 Natureza Morta

Título: Natureza Morta
Série: Inspetor Gamache
Volume: 1
Autor: Louise Penny
Páginas: 304
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance Policial/ Literatura Estrangeira/ Literatura Canadense
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: Em Natureza morta, Louise Penny apresenta o inspetor-chefe Armand Gamache, que conduz esta brilhante e premiada série de mistério.

O experiente inspetor-chefe Armand Gamache e sua equipe de investigadores da Sûreté du Québec são chamados a uma cena do crime suspeita em Three Pines, um bucólico vilarejo ao sul de Montreal. Jane Neal, uma pacata professora de 76 anos, foi encontrada morta, atingida por uma flecha no bosque.

Os moradores acreditam que a tragédia não passa de um infeliz acidente, já que é temporada de caça, mas Gamache pressente que há algo bem mais sombrio acontecendo. Ele só não imagina por que alguém iria querer matar uma senhora que era querida por todos.

Porém, o inspetor-chefe sabe que o mal espreita por trás das belas casas e das cercas imaculadas e que, se observar bem de perto, a pequena comunidade começará a revelar seus segredos.

Natureza-morta dá início à série policial de grande sucesso de Louise Penny, que conquistou leitores no mundo todo graças ao cativante retrato da cidadezinha, ao carisma de seus personagens e ao seu estilo perspicaz de escrita.

Hey pessoal, tudo bom com vocês? Hoje é dia de policial por aqui!

Conheci e comecei a ler essa série por puro incentivo de Michelli. Ela panfletou bastante o Gamache e eu acabei me rendendo e olha, que ótima decisão!

Aqui nós somos inseridos no mundo do Inspetor Gamache, um investigador de renome que é enviado para uma cidadezinha pitoresca e bem escondida do Canadá. Lá ele vai investigar o caso de Jane, uma senhora muito conhecida e amada pela comunidade, que morre em um bosque no que aparenta ser um acidente de caça. Mas conforme as investigações evoluem, fica claro que não foi um simples acidente, mas sim um homicídio.

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22out • 22 12 livros para 2022, Bernard Cornwell, Desafio das GeLs, Ficção, literatura estrangeira, Literatura Inglesa, Record, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #426 O Inimigo de Deus

Título: O Inimigo de Deus
Série: As Crônicas de Artur
Ordem: 2
Autor: Bernard Cornwell
Editora: Record
Gênero: Romance/ Ficção/ Literatura Estrangeira
Páginas: 518
Ano: 2011
Classificação: 5 estrelas
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Sinopse: “O Inimigo de Deus” é o segundo volume da mais fiel história de Artur narrada até hoje. Com base em fatos novos e descobertas arqueológicas, Bernard Cornwell retrata o maior de todos os heróis como um guerreiro poderoso que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, após a saída dos romanos. Em “O Inimigo de Deus”, o país está unido e pronto para expulsar de uma vez os invasores saxões. Mas se por um lado está unificado politicamente, por outro a luta entre as religiões ancestrais e o cristianismo divide o povo. Diante da propagação da nova fé, Merlin empreende uma busca pelo caldeirão sagrado — objeto mágico poderoso, capaz de trazer de volta os antigos deuses e aniquilar os saxões e os cristãos. Ao longo desta jornada, ele é acompanhado pelo guerreiro Derfel por lugares distantes e perigosos, onde acontecem aventuras inesquecíveis.

Olá galera, hoje é dia de conversarmos sobre O Inimigo de Deus, segundo livro da trilogia As Crônicas de Artur. Nessa continuação, vamos acompanhar novamente Derfel, um dos melhores amigos e guerreiros de Artur, narrando os eventos da época em que Artur forjou a história que o tornou famoso.

“Fale de Artur, diz ela, do Artur dourado, nossa última e melhor esperança, nosso rei que nunca foi rei, o Inimigo de Deus e flagelo dos saxões. Fale de Artur.”

Nessa fase, Artur está em busca de sua tão sonhada paz, e para isso, ele vai continuar tentando unir todos os reinos da Britânia contra o inimigo em comum, os saxões. A primeira tentativa é através da união de Ceinwyn, a irmã do Rei de Powys que foi preterida por Artur em favor de Guinevere, e Lancelot. Ela seria tipo um prêmio de consolação para Lancelot por Artur não ter conseguido proteger seu reino como tinha prometido. Porém, eles não contavam com os planos de Merlin.

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20out • 22 drama, Ficção, Fredrik Backman, Garotos entre Livros, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #425 Gente Ansiosa

Título: Gente Ansiosa
Autor: Fredrik Backman
Editora: Rocco
Páginas: 368
Ano: 2021
Gênero: Drama/ Ficção/ Literatura Estrangeira/ Romance
Classificação: 4,5 estrelas

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Sinopse: Best-seller instantâneo do New York Times, o novo romance do autor de Um homem chamado Ove é um “romance engraçado e emocionante”.

A busca por um apartamento não costuma ser uma situação de vida ou morte, mas uma visita imobiliária toma tais dimensões quando um fracassado assaltante de banco invade o apartamento e faz de reféns um grupo de desconhecidos.

O grupo inclui um casal recém-aposentado que procura sem parar, casas para reformar, evitando a verdade dolorosa de que não é possível reformar o casamento. Há um diretor de banco rico, ocupado demais para se preocupar com outras pessoas, e um casal que, prestes a ter o primeiro filho, não concorda sobre nada. Acrescenta-se uma mulher de 87 anos que já viveu demais para temer uma ameaça à mão armada, um corretor imobiliário assustado, mas ainda disposto a vender, e um homem misterioso que se trancou no único banheiro do apartamento, e assim completamos o pior grupo de reféns do mundo.

Cada personagem carrega uma vida de reclamações, mágoas, segredos e paixões prestes a transbordar. Ninguém é exatamente o que parece. E todos — inclusive o ladrão — estão desesperados por algum tipo de resgate. Conforme as autoridades e a imprensa cercam o prédio, os aliados relutantes revelam verdades surpreendentes e desencadeiam eventos tão inusitados que nem eles próprios são capazes de explicar.

Não poderia iniciar essa resenha (se muito) com essa citação que, basicamente resume o livro pra mim:

“Esta história fala de muitas coisas, mas sobretudo de idiotas. No entanto, é necessário deixar claro desde o início que é muito fácil afirmar que os outros são idiotas, ainda mais se você esquece o quanto é idiotamente difícil existir como ser humano. Especialmente se você estiver tentando agir como um ser humano razoavelmente bom para outras pessoas.”

Gente Ansiosa foi escrito pelo sueco Fredrik Backman e conta as histórias de diversos personagens que estavam em busca de um apartamento para comprar e se veem no meio de uma situação de reféns.

Iniciei essa leitura despretensiosamente, mesmo sabendo que a Netflix preparava uma adaptação – sabe a ânsia do leitor em consumir algo para poder ver a adaptação e criticar sem pena? Mais ou menos isso. Eu só não esperava ser arrebatado dessa maneira.

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04out • 22 Alfaguara, Ficção, literatura estrangeira, Literatura irlandesa, resenha, Resenhas de Livros, Romance, Sally Rooney

Resenha #423 Conversas entre amigos

Título: Conversas entre amigos
Autor: Sally Rooney
Editora: Alfaguara
Páginas: 264
Ano: 2017
Gênero: Ficção/ Literatura Estrangeira/ Literatura Irlandesa/ Romance
Classificação: 3,5 estrelas

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Sinopse: Frances, uma estudante de vinte e um anos que vive em Dublin, é escritora e apresenta em público suas peças de poesia com Bobbi, sua ex-namorada e melhor amiga. Ela é tímida, austera e distante; Bobbi é mais comunicativa e de fácil trato. Quando Melissa, uma notável fotógrafa e ensaísta, se aproxima de ambas para oferecer um perfil em uma renomada revista, elas aceitam com entusiasmo. Enquanto o encanto de Bobbi por Melissa aumenta, Frances se aproxima pouco a pouco de Nick, o marido-ator não muito bem-sucedido, e a relação de poder que se estabelece entre os quatro se torna cada vez mais complexa.

Escrito com precisão e inteligência, Conversas entre amigos é um relato impressionante das paixões e perigos da juventude. Neste romance de estreia, Sally Rooney consegue conciliar vulnerabilidade e força em um mundo que não tem nada de trivial.

A leitura de Conversas entre Amigos começou como uma sugestão de leitura coletiva (que, aparentemente, só eu acompanhei) e foi uma viagem a um mundo de cinismo e falta de amor-próprio. Mas foi bom?

“Eu queria as coisas para mim porque achava que eu existia.”

O livro de estreia da autora irlandesa é narrado em primeira pessoa, acompanhamos os pensamentos de Frances, uma estudante de literatura, e sua relação com aqueles que a cercam, Bobbi, a melhor amiga e ex-namorada, Melissa, uma fotógrafa e ensaísta, e Nick, um ator não muito bem-sucedido, marido de Melissa, ambos mais velhos que as duas amigas. Quando Melissa chama Frances e Bobbi para montar um artigo sobre elas, Bobbi se encanta com a ensaísta e Frances se aproxima de Nick. E com “se aproxima”, eu quero dizer que eles têm um caso tórrido. Ainda, cabe destacar que o livro possui bons personagens secundários, em especial Bobbi e outros colegas da faculdade.

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