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Resenha 462 Amêndoas

Por Barbara em 08 ago • 2024
Clichê

Resenha 459 Lugar Feliz

Por Barbara em 16 maio • 2024

Posts arquivados em: Tag: Literatura Coreana

08ago • 24 drama, jovem adulto, Literatura Coreana, literatura estrangeira, resenha, Resenhas de Livros, Rocco, Won-pyung Sohn

Resenha 462 Amêndoas

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Galera, bora conversar sobre esse livro que vendeu horrores na bienal de 2023?

Amêndoas ficou muito popular entre os fãs de kpop por motivos de BTS (se você não sabe quem são, em que planeta você vive? kkk). Brincadeiras à parte, eu lembro que esse foi um dos livros mais vendidos naquele ano no stand da editora, mas na época ele não me interessou, acredito que não era a minha vibe no momento.

Chegamos em 2024 e em uma leitura coletiva, comecei a ler Amêndoas. Um livro que nos vai apresentar Yunjae, um jovem que foi criado pela mãe e avó, sul coreano, e que possui alexitimia – uma condição neurológica que o impede de discernir e sentir os sentimentos. Bem diferente, certo?

Logo nos primeiros anos de sua vida, a mãe percebe que tem algo diferente com o filho e logo chegam os resultados referentes a essa condição, a partir daí ela vai começar a “treinar” o filho para que ele possa ter uma vida minimamente normal. Ela ensina como ele deveria reagir frente a várias manifestações emocionais, sejam de carinho ou não, e a vida vai seguindo muito bem até que uma tragédia se abate sobre a família e Yunjae fica sozinho, agora ele precisa lidar com as questões da vida por conta própria.

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25set • 21 drama, intrínseca, Literatura Coreana, literatura estrangeira, Min Jin Lee, resenha, Resenhas de Livros, Romance

Resenha #380 Pachinko

Título: Pachinko
Autor: Min Jin Lee
Editora: Intrínseca
Páginas: 528
Ano: 2020
Gênero: Romance / Literatura Coreana/ Literatura Estrangeira/ Ficção Histórica
Classificação: 5 estrelas

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Sinopse: No início dos anos 1900, a adolescente Sunja, filha adorada de um pescador aleijado, apaixona-se perdidamente por um rico forasteiro na costa perto de sua casa, na Coreia. Esse homem promete o mundo a ela, mas, quando descobre que está grávida ― e que seu amado é casado ―, Sunja se recusa a ser comprada. Em vez disso, aceita o pedido de casamento de um homem gentil e doente, um pastor que está de passagem pelo vilarejo, rumo ao Japão. A decisão de abandonar o lar e rejeitar o poderoso pai de seu filho dá início a uma saga dramática que se desdobrará ao longo de gerações por quase cem anos.

Neste romance movido pelas batalhas enfrentadas por imigrantes, os salões de pachinko ― o jogo de caça-níqueis onipresente em todo o Japão ― são o ponto de convergência das preocupações centrais da história: identidade, pátria e pertencimento. Para a população coreana no Japão, discriminada e excluída — como Sunja e seus descendentes —, os salões são o principal meio de conseguir trabalho e tentar acumular algum dinheiro.

Uma grande história de amor, Pachinko é também um tributo aos sacrifícios, à ambição e à lealdade de milhares de estrangeiros desterrados. Das movimentadas ruas dos mercados aos corredores das mais prestigiadas universidades do Japão, passando pelos salões de aposta do submundo do crime, os personagens complexos e passionais deste livro sobrevivem e tentam prosperar, indiferentes ao grande arco da história.

Olá galera! Finalizei a leitura de Pachinko e agora é hora de contar as minhas impressões sobre o livro, espero que vocês gostem e se interessem pela história, pois já vou logo adiantando que é maravilhosa!

Como boa dorameira que sou, a cultura asiática invadiu a minha vida após começar a assistir essas séries/novelas produzidas no leste europeu. A curiosidade se aprofundou para além das linhas de fã de atores, cantores e grupos e kpop, passou também para a cultura e literatura. Pachinko foi o primeiro livro que li de uma autora coreana e eu não estava preparada para o que encontraria ali.

A história vai começar na Coréia, no inicio do século 20. Vamos acompanhar uma família e com o passar dos anos, suas próximas gerações. Sunja é a personagem principal, mas antes de entrar na história dela, conhecemos seus pais e avós. Os pais de Sunja se uniram através de um casamento arranjado, algo muito comum até hoje por lá e não tão distante assim da nossa realidade. Yangjin e Hoonie se casam e após vários abortos conseguem ter Sunja, a jovem que seria filha única do casal.

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