Título: Prodigy – Os opostos perto do caos
Autor: Marie Lu
Editora: Rocco
Ano: 2013
Páginas: 304
Classificação: 5 estrelas
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Sinopse: Considerada pelo público e pela crítica internacional uma das melhores sagas de distopia já publicadas, a trilogia Legend, da chinesa radicada nos EUA Marie Lu, conquistou leitores de diversas partes do mundo ao acompanhar o romance improvável entre dois jovens de origens distintas numa realidade opressora. Depois de descobrir, no primeiro livro da série, as medidas extremas que o governo da República é capaz de adotar para proteger alguns segredos, no segundo volume da saga, Prodigy, June e Day assumem a tarefa de assassinar o novo líder político da nação. Mas será que este é o melhor caminho de levar a cabo uma revolução e dar voz ao povo da República?
OMG!
Gente, o que foi esse livro? O que é essa história? Que obra genial! Marie Lu, você ganhou uma fã, e com certeza eu leria a sua lista de compras do supermercado, aposto que o chuchu e a cenoura vivem altas emoções enquanto esperam nas gôndolas…
Enfim, surtos a parte, vamos ao que interessa! Minha opinião sobre a sequência de Legend, Prodigy.
No final de Legend, Day e June são fugitivos com alguns objetivos: encontrar Tess – que está com os Patriotas, salvar Éden – que se encontra sob custódia da República e fugir para as Colônias, mas é claro que nada seria tão simples. Ao encontrarem os Patriotas, eles se vêem envolvidos numa trama de ação e traição que pode levar a nação a uma revolução ou ao caos total.
“- Eu amo você.– Não, você não me ama. Ainda não”
Eu amei Prodigy, acho que ainda mais que Legend. Normalmente eu amo os segundos livros, a trama cresce e se desenvolve de forma majestosa. Eu já li muitos livros, muitas distopias, algumas ótimas, outras nem tanto… mas com o passar do tempo, naturalmente você vai conseguindo identificar para onde a trama vai prosseguir, com essa trilogia não está sendo assim.
A Marie Lu opta por não seguir os caminhos mais óbvios, as soluções fáceis, que poderiam deixar seu livro na média e até bom. Mas não, ela escolhe percorrer os caminhos pedregosos para entregar aos leitores algo muito superior. Eu estou apaixonada por essa história, pelas referências, trama bem construída… é muito bom mesmo, dá gosto de ler e pena de acabar. A certeza é de que ao final vou ficar com uma ressaca.
“Seja qual for a verdade, vou ter de jogar esse jogo com muita cautela.”
Devo dizer que nesse livro a June me conquistou! Em Legend eu já admirava a sua inteligência, mas em Prodigy nós vemos a agente treinada em ação e isso é maravilhoso. June está se tornando uma das minhas personagens femininas favoritas. Sobre o Day não tenho nem palavras… só sei babar!
Brincadeira!
Day é um galã, definitivamente! Carismático e que nos conquista no início de Legend. As cenas dele em ação são incríveis, o que quase não vemos no primeiro livro. Prodigy é muito mais tenso, emocionante e frenético.
“O vidro protetor da sacada reflete parte da luz da rua e, daqui, o menino resplandece. Respiro fundo e faço uma pausa: é o Day.”
Eu amo ler os agradecimentos ao final da leitura e dessa vez me chamou a atenção quando a Marie Lu agradece aos seus editores Jen Besser e Ari Lewin. Ela diz especificamente que eles insistiram para “eu fortalecer minhas personagens, o mundo e o enredo”. Eu devo deixar aqui também meus agradecimentos a essas duas pessoas por terem feito isso, nós vemos mais profundidade nas personagens, o enredo muito bem amarrado e o resultado é uma obra incrível.
Por hoje é só e em breve volto com a resenha de Champion! Não deixe de comentar com a sua opinião e claro, leia o livro!
Xoxo
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