Título: Eleanor & Park
Autor: Rainbow Rowell
Editora: Novo Século
Gênero: Romance/Jovem Adulto
Páginas: 328
Ano: 2014
Classificação: Barbara 4 estrelas / Michelli 3 estrelas
Sinopse: Eleanor é a nova garota na cidade, e ela nunca se sentiu mais sozinha. Todas as roupas estranhas, cabelo ruivo caótico e uma vida familiar cheia de problemas, ela não poderia ficar mais de fora nem se tentasse. Então ela senta no ônibus ao lado de Park. Calmo, cuidadoso e, aos olhos de Eleanor, impossivelmente legal, Park acredita que ficar fora do caminho é o melhor jeito de sobreviver ao colegial. Devagar e instantaneamente, através das conversas tarde da noite e uma grande pilha de fitas, Eleanor e Park se apaixonam. Eles se apaixonam do jeito que sempre é a primeira vez, quando se tem 16 anos, e não há nada e tudo a perder. Ambientado no ano escolar de 1986, Eleanor e Park é chocante, engraçado, triste e verdadeiro, uma viagem nostálgica para quem nunca esqueceu seu primeiro amor.
Oi pessoal! 2018 chegou e o primeiro post é resenha dupla! Só para lembrar, cor roxa são palavras da Ba e vermelho de Mi. Enjoy!
Rainbow Rowell! Ainda não acredito que tenha um livro seu que eu não goste! rsrs. Sabe aquele livro que você abre e tem uma sensação estranha… tipo um desastre de trem e você está de fora sem poder fazer nada para impedir? Foi assim que me senti quando comecei a ler Eleanor e Park. – Barbara
Eleanor e Park me lembrou um pouco da música Eduardo e Monica de Legião Urbana kkk, dois opostos que se atraem. Um carinha que parece ter saído de uma banda de K-pop somando com uma gordinha cacheada e ruiva.
Quem aí se lembra do primeiro amor, aquele amor inocente e avassalador? É bem disso que se trata esse livro. Eu comecei a leitura com um pressentimento bem ruim em relação ao final, sorte que não foi a tragédia que eu esperava, mas também foi bem diferente do que eu tinha em mente. – Michelli
A história se inicia com o primeiro encontro de nossos protagonistas dentro do ônibus escolar. Park é um menino na dele, que aprendeu a ignorar as babaquices dos colegas. Ele tá de boa ouvindo sua música quando… sabe o desastre de trem que comentei no início desta resenha? – Barbara
Eleanor entra no ônibus, ela parece tudo menos a típica mocinha indefesa ou aquela badass. Eleanor é uma menina simples, com baixa autoestima, insegura e que não consegue enxergar a própria beleza. Alvo perfeito para adolescentes babacas. – Barbara
Eleanor acaba se tornando “colega de assento” de Park e ao longo do livro vamos acompanhando uma amizade improvável nascer. É lindo acompanhar as pequenas descobertas de ambos, o primeiro olhar, a primeira troca de palavras sinceras, o primeiro toque… O primeiro amor que te deixa inseguro, rouba o fôlego e faz desejar viver para estar com a pessoa querida mais uma vez. É lindo! – Barbara
Adorei o modo como as coisas foram acontecendo para os dois, o inicio da relação, aquela coisa super fofa. Lembrei dos meus 14 anos quando pegar na mão de alguém era um acontecimento marcante e cheio de significado. Narrado em pequenos capítulos com os pontos de vista dos dois apaixonados, o leitor vai vendo o nascer de uma relação improvável um amor delicado que a tudo supera, será? – Michelli
“Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo. (…) Quando tocou a mão de Eleanor, ele a reconheceu. Ele soube.”
Mas nem tudo é perfeito, Eleanor tem uma família complicada e esses problemas familiares se refletem em sua personalidade. Conforme vamos passando as páginas e descobrindo pelo o que ela passa, entendemos nossa mocinha. Já Park tem um relacionamento complicado com o pai, ele é nerd, amante dos quadrinho e completamente diferente de seu progenitor, então imaginem as várias confusões. – Barbara
Porém Park e Eleanor juntos, o casal mais improvável, nos mostra quão perfeito o amor pode ser nas imperfeições. Ela encontra nele a paz e segurança que nunca teve, já Park encontra em Eleanor a confiança para ser quem ele é de verdade. – Barbara
“Pode perguntar por que preciso de você. Mas não sei. Só sei que preciso… Sinto sua falta, Eleanor. Quero ficar com você o tempo todo. Você é a garota mais inteligente que já conheci, a mais engraçada, e tudo que você faz me surpreende. E gostaria de poder dizer que esses são os motivos pelos quais gosto de você, porque isso me faria parecer um ser humano muito evoluído… Mas acho que tem mais a ver com seu cabelo ruivo e suas mãos macias… E com o fato de você ter cheirinho de bolo de aniversário.”
Aí voltamos para o desastre de trem lembram? A sensação persistia mesmo enquanto me apaixonava e suspirava com a história. E o desastre acontece, mas em menor proporção do que imaginava. Por conta dos problemas familiares da Eleanor, nós caminhamos junto com ela em uma corda bamba, esperando a bomba explodir e quando explode nós batemos palmas para a Rainbow pela genialidade no desenrolar dos plots. – Barbara
Vamos lá, eu gostei de Eleanor & Park. O jeito como a autora escreve e te envolve na historia é uma delicia, mas….é um livro raso, a autora tinha nas mãos a chance de falar tanta coisa, ela joga uns temas pertinentes mas não explana eles, principalmente em relação a família da Eleanor, fiquei só na vontade e por isso perdeu pontos. É tipo um daqueles romances adolescentes sessão da tarde anos 80 que foca mais na dinâmica do casal e a gente não cansa de assistir, alias está cheio de referencias dessa década. Olha a Nostalgia! – Michelli
A escrita da Raibow é tão envolvente que o livro acaba e você nem percebe! Ao final você provavelmente vai desejar estar apaixonado ou agradecendo por ter seu amor por perto. Sobre a edição, Novo Século está de parabéns! Capa linda e fofa, revisão ótima então, aplausos. – Barbara
O final vocês vão descobrir assim que lerem o livro rsrs, eu sei que não entrei em detalhes sobre o enredo e me desculpem por isso rsrs, mas só quero dizer que se você ainda não leu esse livro, compre e leia o mais rápido possível. – Barbara
O final me decepcionou um pouco por dois motivos.
Primeiro: Eu odiei a atitude de Eleanor no final do livro, considerei bem cruel e babaca.
Segundo: Não se sabe o que vai acontecer, foi um final vago, e cada leitor que pense o que quiser, o livro já não tem muito desenvolvimento então no final esperava uma conclusão, precisava de um epílogo de anos depois poxa! – Michelli
Pra quem não curte muita melação mas não abre mão de gestos fofos eu recomendo. – Michelli
“- Diga-nos, por que Romeu e Juliea sobreviveu por quatrocentos anos?
– Porque as pessoas querem se lembrar de como é ser jovem? E estar apaixonado?”
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