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Resenha #228 Correndo Descalça

Título: Correndo Descalça
Autor: Amy Harmon
Editora: Verus
Páginas: 349
Ano: 2018
Gênero: Romance/ Literatura Estrangeira
Classificação: 5 estrelas

Compre o Livro

Sinopse: Um romance emocionante sobre amizade, amor e família, da autora de Beleza Perdida.

Quando Josie Jensen, uma desajeitada menina prodígio da música, conhece Samuel Yates, um garoto confuso e revoltado descendente dos índios Navajos, uma amizade improvável floresce. Apesar de ser cinco anos mais nova, Josie ensina a Samuel sobre palavras, música, sonhos, e, com o tempo, eles formam um forte vínculo de amizade.

Após se formar no colégio, Samuel abandona a cidadezinha onde vivem em busca de um futuro, deixando sua jovem amiga com o coração partido. Muitos anos depois, quando Samuel retorna, percebe que Josie necessita exatamente das coisas que ela lhe oferecera na adolescência. É a vez de Samuel ensinar a Josie sobre a vida e o amor e guiá-la para que ela encontre seu rumo, sua felicidade.

Profundamente romântico, Correndo Descalça é a história de uma garota do interior e um garoto indígena, sobre os laços que os ligam a suas casas e famílias e sobre o amor que lhes dá asas para voar.

 

Mais um livro da Amy Harmon.
Mais um 5 estrelas.

Não tem um livro dessa mulher que não tenha me tocado de uma forma profunda, virei fã em Beleza Perdida e agora, após 4 livros, ela se tornou uma das minhas autoras favoritas.

Em Correndo Descalça, livro de estreia da Amy, ela nos conta a tocante história de Josie e Samuel. Tudo começa na pequena cidade de Levan, é lá que Josie vive com o pai e irmãos. Muito cedo ela perdeu a mãe, e desde então ela meio que se comporta como uma mini adulta. Responsável e um tanto solitária, ela passou a cuidar de sua família, da casa, aprendeu a cozinhar e se tornou autossuficiente.

Ela sempre foi uma garota curiosa e inteligente, um dia ela ouve uma música na casa de novos moradores da cidade e lá ela conhece Sonja Grimaldi, a mulher que viria a se tornar sua professora e revelar o talento nato de nossa mocinha para a música.

A relação de Josie com a música é fascinante, ela sente como poucos e logo aprende a tocar piano. A música se torna um refúgio para Josie, e o aprendizado com a Sra. Grimaldi, uma forma de elevar os conhecimentos dela.

– Como a música faz você se sentir?
– Viva.

Algum tempo passa e aos 13 anos Josie conhece Samuel, um rapaz em seus 18 anos, Navajo, que passa a morar em Levan com os avós. Samuel está em um momento complicado da vida, muita revolta e raiva dentro de si e o improvável acontece. Samuel e Josie viram amigos.

Ambos foram colocados para dividir o mesmo banco de ônibus que os levava para a escola, e Josie com seu jeito peculiar e fascinante, aos poucos vai fazendo com que Samuel se abra para essa nova amizade. Estamos nos anos 90, numa cidade pequena, a tecnologia ainda não tinha dominado os adolescentes, o caminho para a escola era longo, era o cenário perfeito para o desenvolvimento de uma amizade, várias conversas e discussões literárias ao som de muita música clássica.

Mas após a formatura Samuel vai embora para se juntar aos fuzileiros navais. Conforme o tempo passa, ele e Josie perdem contato e a vida muda.

Ou melhor, a vida acontece.

Aquele ano me mudou. Eu pensava em você o tempo todo, tinha argumentos com você na minha cabeça, e te amaldiçoei quando não consegui ler nada sem um dicionário.

10 anos depois muita coisa mudou, Samuel está de volta em Levan e Josie já não é mais aquela garotinha que sonhava em viver da música e ser uma grande compositora. Tudo está diferente e agora é a vez de Samuel ajudar Josie a se reencontrar, como ela tinha feito com ele anos antes.

Esse livro é de uma sensibilidade tão grande, conforme a Josie cresce, nós vamos crescendo juntos e nos transformando com ela. Sentindo e torcendo por ela, eu me colocava muito em seu lugar, é impossível não fazer.

O mesmo com o Samuel, eu consegui me conectar e identificar com ele em vários sentidos. Um jovem mestiço que não consegue se encaixar exatamente onde vive, que não sabe muito bem lidar com a própria identidade, mas que com o tempo e a maturidade vai se encontrando.

Eu fiz o meu melhor para ser um homem que você poderia se orgulhar.

Das coisas que mais amei nesse livro foi definitivamente a parte musical da Josie e sua fé que é semelhante a minha, mas conhecer a cultura dos índios Navajos foi um ponto extra. É mágico, o Samuel contando as lendas de seu povo é incrível.

Outro ponto alto são as personagens secundárias que compõe a história. Destaque para a Sonja, ela ensina tanto a Josie… o pai da Josie também merece destaque! Tem uma cena dele ao final do livro que me fez chorar rios, perfeito!

Bom, pra encerrar, só me resta dizer para vocês lerem esse livro. É lindo, emocionante, nada apelativo ou melodramático. Um livro sobre a amizade, o amor que nos transforma e cura, sobre almas gêmeas e que ao final te deixará com a alma mais leve. Leiam!

 

Confira a resenha em vídeo!

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