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Resenha 462 Amêndoas

Por Barbara em 08 ago • 2024
05mar • 25 Fantasia, Ficção, intrínseca, Literatura chinesa, literatura estrangeira, R F Kuang, resenha, Resenhas de Livros

Resenha 468 A República do Dragão

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Oi pessoal, tudo bom com vocês?

Hoje seguimos com a trilogia de A guerra da papoula, agora com o segundo livro, A república do dragão, bora lá?

Depois de toda a tragédia ao fim de A guerra da papoula estamos em uma nova fase da guerra. Rin se tornou persona perseguida em todo o Império, classificada como traidora e principal alvo da Imperatriz. Ela foge junto com seus soldados e planeja a sua vingança contra a Imperatriz.

Nesse livro a Rin ta com mais sangue nos olhos do que nunca e nós sabemos o quanto a nossa protagonista pode ser inconsequente… então ela é basicamente um barril de pólvora esperando uma faísca pra explodir rs. Ela entende que precisa eliminar a Imperatriz que é uma traidora e que vendeu o seu povo para os seus maiores inimigos – a Federação de Mugen, e para isso ela se une a um novo grupo que pretende também acabar com a Imperatriz, afinal o inimigo do meu inimigo é meu amigo, certo?

É assim que Rin e sua trupe vão parar na província do Dragão e é lá que uma nova fase da história se inicia, uma guerra civil está às portas e um novo modelo de governo está prestes a ser estabelecido no país, mas antes que isso aconteça muito sangue vai e precisa ser derramado.

Gente, eu tenho muita coisa pra falar sobre esse livro, mas vou tentar evitar os spoilers rs. A Rin agora é uma comandante, ela lidera a equipe de xamãs após a morte de Altan, mas nessa primeira fase ela ta afundada em culpas e arrependimentos (não julgo), completamente viciada em ópio e guiada pelo ódio, então as suas decisões não as melhores. Quando ela recebe a proposta de unir forças com a província do Dragão é como se ela encontrasse um novo propósito para si e ela entra de cabeça.

Ela está basicamente cansada de se responsabilizar pelas decisões difíceis, então nada melhor do que ceder o comando para outro. Ela vai ser a soldada “perfeita”, se adaptando ao estilo da província do Dragão. Nós vamos reencontrar também com os colegas de academia da Rin, Kitay e Nezha. Esses três são espetaculares juntos, mas também vivem para brigar e se desentender. Foquem nessa amizade/romance, porque muita coisa interessante deve acontecer no próximo volume, nesse já foi bem surpreendente e eu tenho certeza que vai ser mais ainda no próximo livro.

A trama é cheia de traição, batalhas e reviravoltas, mas senti falta de desenvolvimento dos personagens. A vida muda, as situações são outras, mas os erros são os mesmos principalmente com a Rin. O tanto que eu tinha vontade de bater nessa guria não ta no gibi kkk.

Outra coisa importante, não se apegue a personagens. Estamos em plena guerra civil, então todos e qualquer um pode morrer a qualquer momento, inclusive a personagem principal rs. Enfim, eu gostei muito desse livro, eu acho que a autora explora muita coisa em um livro gigantesco e acaba não sendo cansativo porque a história evolui, isso é um ponto positivo, mas como eu disse, a história evolui, não os personagens, então já fica a informação de que você vai passar raiva com eles rs.

Vamos conhecer novos personagens, os hesperianos e sua religião ultraconservadora, são evoluídos tecnologicamente e isso geraria uma boa discussão sobre o quanto a tecnologia nos torna céticos à magia. São mais um grupo pra nos fazer passar raiva, mas atentem para eles.

Lembram quando falei que o inimigo do meu inimigo é meu amigo? Guardem isso para o final do livro também rs.

Se já leu o primeiro livro eu espero que essa resenha te incentive a continuar na leitura da série, eu gosto muito dela, leia sem pressa, é um livro bem intenso e explícito nas questões relacionadas à violência, então fica a dica caso isso te incomode.

Até a próxima!

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